Físicos serão capaz de estudar partículas subatômicas em energias muito maiores do que as observadas nos aceleradores de partículas da terra. E cosmólogos ganharão valiosas informações sobre o nascimento e início da evolução do Universo. Para este esforço único, que reúne as comunidades da física de partículas e astrofísicos, a Nasa se reuniu com Departamento de Energia e Instituições na França, Alemanha, Japão, Itália e Suécia. A General Dynamics foi escolhido para a construção do veículo espacial. o Glast deve ser colocado em uma órbita a 565 km da Terra. O telescópio é composto basicamente de um rastreador de trajetórias de partículas e de um calorímetro (medidor de energia).
Utilizando os telescópios especiais atuais, capazes de captar justamente os raios gama, os cientistas conseguem captar essas explosões, muito curtas, mas extremamente violentas. Acredita-se não haver nada tão poderoso no universo quanto uma dessas explosões de raios gama. Surpreendentemente rico e mutável, o céu em raios gama se apresenta de maneira fantasmagoricamente lindo e aparentemente calmo, mostrando a fúria silenciosa de buracos negros supermassivos arremessando matéria violentamente para o espaço a velocidades próximas da luz, onde residem entre outros fenômenos como, estrelas de nêutrons hiperdensas com campos magnéticos gigantescos e o brilho de alta energia da galáxia produzido pelas colisões de partículas carregadas conhecidas com raios cósmicos. Os raios gama também podem se originar da aniquilação de partículas exóticas que formam a matéria escura.
Desde à muito tempo os astrônomos tem a ciência de que o movimento contínuo das galáxias no interior de aglomerados e das estrelas, em galáxias, é mais rápido do que prevê a gravidade da matéria visível, indicando que uma enorme quantidade de matéria invisível está atuando. E ao mesmo tempo os físicos percebem que extensões do Modelo Padrão podem explicar esse significado. A ampliação mais popular envolve um aspecto hipotético da natureza conhecido como supersimetria, tema que o LHC tem como prioridade. Partículas de matéria escura supersimétrica não são realmente escuras. Mesmo

Nos casos mais bem definidos a aniquilação resulta em apenas dois fótons gama dematéria escura, hoje estimada em torno de centenas de GeV. Essa situação reproduz a versão da matéria escura dos raios gama característicos de 511 quiloelétrons-volts(keV), produzidos quando os elétrons e seu companheiro de antimatéria, o pósitron, se aniquilam. Quando são observados raios gama de 511 keV, os astrônomos sabem que há pósitrons envolvidos. Por outro lado quando é observada uma emissão excessiva de raios gama, com energia na faixa de GeV, eles sabem que a matéria escura está envolvida.


É possível também que o GLAST observe raios gama gerados pela explosão de buracos negros microscópicos. Uma teoria notável que emergiu na década de 70 quando Stephen Hawking e seus colegas concluíram que a combinação da gravidade com flutuações quânticas de energia poderia sugerir que os buracos negros são instáveis, e que se originaram no próprio processo de formação do Universo e que esses corpos deveriam irradiar partículas cuja a energia aumentaria à mediada que o buraco negro diminui de tamanho, levando á uma reação de fuga e finalmente a uma terrível explosão.
Segundo os cientistas, o Glast será capaz de medir padrões de alteração da gravidade à procura de novas dimensões ( nossa como estamos avançando já desenvolvemos um telescópio para isso!!!), os grávitons, as partículas que transmitem a gravidade, podem ter partículas similares chamadas de grávitons Kaluza- Klein, que se propagam através de de um volume com um número maior de dimensões. Explosões de supernovas poderiam transferir parte de sua energia a esses grávitons, que decairiam em outras partículas e finalmente raios gamma!. O Glast observará muitos objetos como esses, e no final poderá inviabilizar as versões das teorias de dimensões extras.
Eu fico impressionada o quão extensa é a lista de missões desse que é um dos projetos mais uníssonos que já vi em vida se consolidar, é emocionante está testemunhando e vivenciando uma nova era de descobertas a serem feitas nesse universo de questões infinitas.
O Glast está fadado a resolver muitas questões cruciais do Universo de altas energias e nos envolver cada vez mais com o desconhecido, pois quanto mais a esfera do conhecimento cresce, maior é o contato com o infindável desconhecido.

fonte:http://www.nasa.gov/news/index.html